Zero Trust não é um produto – é uma filosofia de segurança. O princípio 'nunca confiar, sempre verificar' está a transformar a forma como as organizações abordam a cibersegurança.
O Que é Zero Trust?
Zero Trust assume que nenhum utilizador ou dispositivo deve ser automaticamente confiável, independentemente de estar dentro ou fora da rede corporativa. Cada acesso deve ser verificado, validado e autorizado.
Pilares do Zero Trust
1. Identidade
A identidade é o novo perímetro. Implementar autenticação forte (MFA) e gestão de identidades (IAM) robusta é fundamental.
2. Dispositivos
Verificar o estado de segurança dos dispositivos antes de conceder acesso. Dispositivos comprometidos ou não conformes devem ser bloqueados.
3. Rede
Micro-segmentação da rede limita o movimento lateral. Cada zona deve ter controlos de acesso específicos.
4. Aplicações
Acesso às aplicações baseado em políticas. Single Sign-On (SSO) com verificação contínua.
5. Dados
Classificar e proteger dados sensíveis. Encriptação em repouso e em trânsito é obrigatória.
Roadmap de Implementação
Fase 1: Fundação (Meses 1-3)
- Inventário de utilizadores, dispositivos e aplicações
- Implementação de MFA para todos os utilizadores
- Configuração de SSO para aplicações críticas
Fase 2: Visibilidade (Meses 4-6)
- Deploy de soluções de monitorização
- Implementação de SIEM/SOAR
- Análise de padrões de acesso
Fase 3: Automação (Meses 7-9)
- Políticas de acesso condicional
- Respostas automatizadas a ameaças
- Integração de ferramentas de segurança
Fase 4: Otimização (Contínuo)
- Refinamento de políticas
- Expansão para todos os workloads
- Melhoria contínua baseada em métricas
Conclusão
Zero Trust é uma jornada, não um destino. Comece pelos fundamentos e evolua gradualmente. O importante é começar.